A cidade de London, Ontário, Canadá, prevê um crescimento residencial significativo na área atendida pela Estação de Controle de Poluição (PCP) de Oxford. Em 2005, a cidade reconheceu que a capacidade da estação existente deveria dobrar no curto prazo, com uma capacidade futura no longo prazo de cerca de cinco vezes a capacidade atual.
Além da capacidade aumentada, a estação ampliada seria obrigada a cumprir com indicadores de tratamento de efluentes mais rigorosos, incluindo fósforo total inferior a 0.5 mg/L e amoníaco inferior a 2.0 mg/L. Também é provável que seja necessária filtração terciária para cumprir com as exigências relativas ao fósforo, com base no desempenho da estação. E, devido à alcalinidade relativamente baixa nos efluentes captados, o processo de nitrificação poderia ser inibido, dificultando o cumprimento das exigências relacionadas ao amoníaco.
A consideração de outros fatores também foi importante nos planos de expansão:
• A estação está localizada às margens do Rio Tâmisa, ao longo do qual planeja-se construir pistas multiuso e áreas recreativas no futuro.
• Um campo de golfe e diversas novas áreas residenciais estão bem próximos ao local da estação.
• A estação está localizada a montante de três comunidades Primeiras Nações.
A cidade avaliou várias opções para a ampliação da estação, incluindo diversas opções de tratamento convencionais. O MBR ZeeWeed da Veolia foi selecionado pela cidade como a base para a expansão.
Foi realizada uma comparação de custos detalhada entre a opção de tratamento convencional e a tecnologia MBR, e a constatação é de que os custos de vida útil de 20 anos das duas opções eram compatíveis. As principais considerações na seleção da tecnologia MBR incluíram uma modernização que foi instalada nos antigos tanques clarificadores secundários e equipamentos de bombeamento que poderiam ser instalados dentro da atual galeria de bombas. Esse layout reduziu em grande medida a área ocupada da estação e os custos de construção que, de outro modo, seriam necessários.
A seleção do MBR ZeeWeed também assegurou que os requisitos de qualidade de efluentes seria cumprido de modo constante e confiável. Um coagulante foi adicionado para precipitar os componentes dissolvidos de fósforo, e as membranas de ultrafiltração do ZeeWeed, com tamanho de poro de 0.04 microns, asseguram a remoção de praticamente todos os sólidos suspensos, resultando em concentrações de fósforo totais nos efluentes bem abaixo de 0.5 mg/L. Além disso, os sistemas de MBR permitem o controle preciso do tempo de retenção de sólidos (TRS), e isso, aliado à inclusão de zonas anóxicas que aumentaram a alcalinidade do processo, assegurou que as exigências de amoníaco nos efluentes seriam atendidas o ano todo.
Figura 1: Membranas ZeeWeed da inspeção de 2022
Resultado
A modernização na PCP de Oxford de uma tecnologia convencional para a tecnologia MBR foi comissionada em 2008 e representou um dos primeiros projetos de MBR de alta capacidade. Na ocasião, a modernização de MBR foi a maior do Canadá e tem funcionado com grande eficácia operacional desde que começou a operar, em 2008.
A excelente longevidade e eficácia da estação é atribuída ao bom projeto de processos, ao sistema de membrana robusto e confiável e ao excepcional pessoal operacional. Uma análise detalhada e de longo prazo dos constantes custo de operações da estação revelou o seguinte:
• O uso de menos produtos químicos do que o previsto: problemas de incrustação se mostraram menores do que o antecipado no projeto e, portanto, a quantidade de produtos de limpeza foi diminuída para economizar dinheiro. Isso incluiu a dosagem de menos produtos químicos para limpezas de manutenção e aumento do intervalo CIP de seis para doze meses.
• Perda de permeabilidade inferior à prevista: a perda de permeabilidade foi mínima desde o comissionamento. Isso sugere que as taxas de incrustação foram controladas mediante um bom projeto de processos e uma limpeza eficaz das membranas.
• Custos de membrana inferiores devido à longevidade melhor que a prevista: os custos associados com a substituição do equipamento de membrana são muito menores do que o previsto porque a longevidade atual foi de quase 15 anos em comparação à vida útil de 7,5 anos prevista inicialmente. Isso (quase o dobro de longevidade) reduziu os custos de substituição das membranas em 50%.
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