Processo de Tratamento
O processo de tratamento de PFAS pode ser bastante complicado devido aos inúmeros desafios químicos.
Muitas técnicas típicas de purificação de água não são capazes de tratar PFAS da água. Tais técnicas ineficientes incluem biodegradação, filtração de micra, filtração com areia, ultrafiltração, coagulação, floculação, clarificação e oxidação por luz ultravioleta, hipoclorito, dióxido de cloro, cloramina, ozônio ou permanganato. Nenhuma dessas técnicas funciona. As únicas técnicas que foram encontradas para tratar PFAS da água são absorção de carbono, troca iônica e osmose reversa. Ainda, técnicas experimentais como a flotação estão sendo testadas com sucesso.
Pré-tratamento
Antes do tratamento com PFAS, a água deve primeiro ser tratada para remover sólidos em suspensão, partículas, coloides, ferro, manganês, carbono orgânico total, agentes oxidantes, bactérias e vários outros contaminantes, para que o meio de carbono, o meio de troca iônica ou a unidade de osmose reversa possam obter êxito na remoção de PFAS. Assim, diz-se que a água é pré-tratada antes do tratamento com PFAS. Esse pré-tratamento pode incluir uma combinação das técnicas mencionadas no segundo parágrafo: filtração de micra, clarificação, etc.
Tratamento de PFAS
Uma vez preparada a água, é feita a seleção da técnica de tratamento de PFAS. Por fim, depois que o PFAS for tratado por carbono, troca iônica ou osmose reversa, ele deve ser descartado corretamente. Cada uma dessas tecnologias apresenta suas vantagens e desvantagens. Saiba mais sobre qual tecnologia de tratamento PFAS é a melhor para você entrando em contato conosco ou baixando nosso catálogo no topo da página.
Descarte
Em geral, o descarte consiste na queima de PFAS em um incinerador de alta temperatura (melhor tecnologia disponível) ou no descarte em um aterro adequado. Já com o carbono, o meio de filtração de carbono pode ser reciclado para uso em qualquer outra atividade após a queima de PFAS. Com a resina, o meio de filtração é normalmente utilizado uma vez e em seguida incinerado. A resina tem longa duração, portanto o seu custo-benefício é bastante atraente. Na osmose reversa, o cliente deve ter local de destino adequado para o fluxo concentrado de água, chamado Rejeitos de OR. Esse fluxo também pode passar por tratamento com carbono ou, em alguns casos, troca iônica antes de ser descartado. Como o volume da água de rejeito é pequeno com relação à alimentação, o custo-benefício pode valer a pena. Todo e qualquer descarte está sujeito à aprovação das autoriddes regulatórias. Este fluxo também pode ser depositado em aterro ou tratado por meio do processo de evaporação-cristalização por incineração ou aterro.
- História do PFAS
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As substâncias perfluoroalquil existem em muitas variedades. Embora existam 4700 tipos diferentes (e em crescimento) desses compostos, os mais preocupantes são tipicamente as cadeias de átomos de carbono 4-9, totalmente saturadas com flúor, terminando em uma porção sulfonato ou carboxílica ou grupo funcional. Alguns dos tipos mais comuns de PFAS e suas abreviações são: Ácidos sulfônicos/sulfonatos: - PFBS - ácido perfluoro-butanossulfônico - PFHxS - ácido perfluoro-hexanossulfônico 8 - PFOS - ácido perfluorooctanossulfônico Ácidos carboxílicos: - PFBA - ácido perfluoro-butanoico - PFHxA - ácido perfluorohexanoico - PFHpA - ácido perfluoroheptanoico - PFOA - ácido perfluorooctanoico - PFNA - ácido perfluorononanoico.
Esta classe de compostos existe há mais de 60 anos e foi originalmente desenvolvida por químicos orgânicos em busca de surfactantes com melhor desempenho em determinadas aplicações. As três classes mais comuns de aplicações são espumas de combate a incêndios, agentes tensoativos em produtos de consumo e agentes tensoativos em fabricação. As espumas de combate a incêndios que utilizam PFAS formam uma excelente película para a supressão de incêndios de hidrocarbonetos líquidos. A espuma cobre o combustível líquido e abafa o fogo. Os produtos de consumo usam PFAS para resistência ao óleo em embalagens de alimentos e para resistência a manchas em tecido e couro. As aplicações de fabricação incluem emulsificantes, agentes umectantes e constituintes de materiais de revestimento. As características lipofóbicas e hidrofóbicas duplas da molécula de PFAS conferem desempenho superior nessas aplicações.
Garante-se a substituição de materiais surfactantes que não sejam PFAS ou, alternativamente, um programa de uso cuidadoso, manuseio, recuperação e destruição. A incineração do material é o padrão de excelência no tratamento do material que é removido da água ou do lodo. Se a incineração não for possível, é necessária a concentração e um método de sequestro permanente. Embora o aterro ainda seja permitido em algumas jurisdições, prevê-se que essa prática diminua sua frequência, em favor de alternativas mais permanentes e menos arriscadas. As principais áreas emergentes de tratamento são:
- locais herdados: correção de locais de combate a incêndios, correção de locais militares, correção de locais de descarga industrial
- casos de uso contínuo: tratamento de água potável que foi contaminada com PFAS, limpeza de água de tratamento de efluentes municipais, antes da descarga (reciclagem no ambiente), limpeza de efluentes industriais antes de serem descartadas no organismo receptor, tratamento das novas classes de PFASs que ainda não tiveram sua segurança determinada