Mês Nacional de Conscientização sobre o Emprego de Pessoas com Deficiência
Hoje se inicia o Mês Nacional de Conscientização sobre o Emprego com Deficiência. Para reconhecer esse evento, nos encontramos com Kristina Butcher, a co-líder do capítulo norte-americano da Veolia Water Technologies & Solutions do nosso recém-formado Employee Resource Group (ERG) chamado Rede de Pessoas com Deficiência (Disabilities Network).
Perguntamos à Kristina sobre seu papel na Veolia, seu trabalho com a Rede de Pessoas com Deficiência (Disabilities Network) e a importância da representação no local de trabalho. Aqui está o que ela tinha a dizer:
Qual é o seu papel na Veolia e suas prioridades nesse cargo?
Sou a responsável mundial pela Qualidade do Atendimento ao Cliente, encarregada pelo sistema de qualidade que promove a conformidade e a melhoria contínua no ciclo de experiência do cliente. Minha equipe lidera auditorias internas, treinamento, conformidade de qualidade ISO, experiência operacional e lições aprendidas, e firma parcerias com líderes mundiais de processo e com a equipe da Brilliant Fulfillment em projetos de melhoria contínua.
Você poderia nos falar sobre a Rede de Pessoas com Deficiência e por que ingressou no grupo.
A Veolia recentemente lançou a nova Rede de Pessoas com Deficiência, ERG, dedicada a cultivar um local de trabalho nos quais os funcionários se sintam valorizados, capacitados e conectados em todas as dimensões de capacidade. A carta anual terá como foco a conscientização, o desenvolvimento do conhecimento em termos de acessibilidade e solidariedade, e a proposta de oportunidades de conexão para os nossos funcionários. Funcionários de todas as dimensões de capacidade são encorajados a participar da ERG para ajudar a construir a cultura de conexão e suporte da Veolia.
Envolvi-me com a Rede de Pessoas com Deficiência (Disabilities Network) porque queria me conectar à Veolia depois de ser ativo em diversidade e inclusão ao longo de minha carreira. Além disso, ocupei, anteriormente, cargos de liderança em ERG em outras empresas e tenho muito interesse em conexões e trabalho construtivo nesse espaço.
Sou mãe de duas crianças recém-diagnosticadas como neurodivergentes e sou apaixonada pela conexão com sistemas e recursos de solidariedade. A jornada da minha família para entender como funciona o cérebro, como se conectar a recursos, como promover um Programa de Educação Individualizada (IEP) no sistema escolar e como ajustar estilos de parentalidade para ajudar crianças neurodivergentes a se desenvolver tem sido de altos e baixos em um curto período. Em nosso condado, sou corresponsável pela seção na Carolina do Norte da Associação de Autismo. Eu gostaria de compartilhar o senso de solidariedade, de amizade e de mudança que aprendi com essa experiência, mas em grande escala, na Rede de Pessoas com Deficiência.
Com o que você está mais animada no que se refere à Rede de Pessoas com Deficiência?
Estou sobretudo animada com a perspectiva que temos para fazer mudanças incrementais em processos de negócios em termos de tecnologia de suporte e mudança de sites, e o foco em conscientização/conexão para promover a retenção dos funcionários com deficiência atuais. Precisamos promover uma cultura de que possíveis candidatos com deficiência a emprego possam testemunhar o próprio desenvolvimento.
O trabalho começou por uma parceria com a Disability:IN, uma organização de alcance global que promove a inclusão e a igualdade nos negócios. Além disso, a Veolia é 1 das mais de 400 empresas que usam o processo da pesquisa Disability Equity Index para avaliar e definir oportunidades para fortalecer o recrutamento de pessoas com dificiência, promover o compromisso com o funcionário e melhorar a retenção de funcionários com deficiência.
Por que a visibilidade/representação é importante no local de trabalho?
A visiblidade de pessoas com deficiência no local de trabalho é crucial para criar um ambiente de conforto no qual a inclusão se torna parte do fluxo do modo como planejamos eventos para clientes, conteúdo que compartilhamos com mídias sociais, reuniões internas/treinamentos que ministramos e, a nível pessoal, como interagimos com os outros e a capacidade para construir vias exitosas de carreira. Precisamos passar de uma conscientização que se baseia no "caso a caso" para uma mentalidade de modelo inclusivo cotidiano, na qual os recursos estão prontamente disponíveis e todos os funcionários sabem para onde ir, com quem conversar e como podem impactar positivamente a cultura.
