Transformando uma indústria: o petróleo e o gás dão impulso a melhorias em operações, lucratividade e sustentabilidade

Todos sabem que a indústria de petróleo e gás downstream enfrenta várias transições significativas e simultâneas.

Preocupações ambientais nutrem os esforços para melhorar a sustentabilidade com novos produtos e processos para reduzir a intensidade do uso de carbono e diminuir as emissões de gases do efeito estufa (GHG). Ao mesmo tempo, a menor demanda por produtos derivados de combustíveis fósseis aumenta o foco na melhoria das operações e na redução de custos para que a organização se mantenha lucrativa no curto prazo e gere mais integração de petróleo e compostos químicos no longo prazo. Enquanto isso, anos de experiência estão se aposentando do setor, criando lacunas de conhecimento importantes e reduzindo a expertise justo agora, quando os produtores de petróleo e gás mais precisam de inovação.

A adoção de práticas sustentáveis e de tecnologia digital na indústria de petróleo e gás oferece um caminho à frente, abrindo avenidas para redefinir o desempenho por meio de maior disponibilidade de dados, análise avançada e automação. Aqui estão alguns itens que operadores de petróleo e gás podem considerar para ajustes enquanto planejam.

Melhorando a sustentabilidade para reduzir os impactos
Preocupações ambientais estão nutrindo os esforços para melhorar a sustentabilidade de várias maneiras, com novos produtos e processos entrando em operação para reduzir a intensidade do uso de carbono e diminuir as emissões de gases do efeito estufa.

Petróleo bruto derivado de combustíveis fósseis sempre foi o material de partida para produtos de gás e petroquímicos, no entanto, os produtores estão migrando para o uso de matérias-primas renováveis. Por exemplo, vegetais, sementes e resíduos de petróleo, gorduras animais, óleo de cozinha usado e componentes de reciclagem de plásticos oferecem menor impacto do uso de carbono. Mesmo assim, a compatiblidade costuma ser desafiada ao integrá-los aos sistemas tradicionais de refino de combustível fóssil ou ao converter sistemas de processamento de combustíveis fósseis para matérias-primas renováveis. Marathon Petroleum e Valero são dois exemplos de empresas que já produzem combustíveis a partir de recursos renováveis, com planos de expansão e novas usinas em andamento.

A produção de petróleo e gás exige altas temperaturas para quase todas as operações, porém, o armazenamento das matérias-primas e dos produtos que eles vendem é feito em temperatura ambiente. Como o petróleo precisa ser aquecido e resfriado constantemente durante o processo de refino, há um grande foco no uso de menos energia para fazer o mesmo trabalho. A melhor maneira de obter isso é ao manter limpas as superfícies de transferência de calor e evitar a incrustação nas unidades superiores das torres de destilação, o que minimiza a energia geral necessária para manter os sistemas operando.

Reduzir a pegada de água é um desafio cada vez mais urgente para muitas refinarias que operam em áreas com estresse hídrico. O refino de petróleo é uma operação de uso intensivo de água, empregando o recurso para gerar vapor, remover calor por meio de sistemas de resfriamento complexos e remover contaminantes para melhorar os processos e a qualidade final do produto. Investimentos em tecnologia podem ajudar as refinarias a reduzir a água necessária, a limpá-la depois do uso para devolver à água ao meio ambiente de acordo com os regulamentos de descarga e até mesmo a reutilizar a água na usina para reduzir as demandas de água doce. Por exemplo, a Federated Co-operatives, refinaria limitada em Regina, Canadá, reduziu seus requisitos de água doce em 28% ao instalar um sistema para purificar e reciclar seus efluentes..

O panorama de demanda em mudança exige foco na confiabilidade e na flexibilidade
À medida que a indústria de petróleo e gás faz mudanças sustentáveis, a demanda em queda por combustíveis motores e a demanda em crescimento por produtos petroquímicos estão inaugurando uma nova era.

Empregar avanços técnicos pode abrir uma via para que empresas de petróleo e gás aprimorem as operações e preservem a expertise industrial que pode fazer avançar a evolução. Novas medições de processo, como análise avançada, definem melhor o desempenho e melhoram o tempo de atividade e a confiabilidade dos equipamentos. Além disso, os avanços técnicos podem impulsionar a digitalização do setor para possibilitar operações remotas mais amplas, reduzindo as medições manuais e as amostras, para diminuir a exposição pessoal a riscos.

Por exemplo, é possível usar sensores para substituir medições laboratoriais manuais de amostra de águas das torres de destilação. O método tradicional de coleta de amostra manual, transporte a um laboratório, fila para análise e resposta com ajustes manuais, causa uma resposta atrasada que pode aumentar a corrosão quando ocorrem condições fora de controle.

As refinarias agora podem aparelhar as torres de destilação com sensores que forencem dados contínuos que permitem que as equipes monitorem, calculem as mudanças necessárias e tomem decisões em tempo real. Esses mesmos modelos com saídas de controle podem ser usados para automatizar mudanças no sistema em minutos, não em dias.

Os sensores da torre de destilação aceleram a recuperação de dados e o tempo de avaliação do sistema para dar melhor visibilidade e controle, levando a maior vida útil do equipamento e a tempos de operação estendidos. A tecnologia de sensor e de monitoramento remoto também possibilita manutenção menos frequente e mais flexibilidade nas operações, como otimização dos resultados do produto da mesma torre de destilação e uso de várias matérias-primas, permitindo que os operadores façam ajustes rapidamente conforme os preços das commodities.

As mudanças estão a caminho — e encontrar o parceiro certo é crucial
Mudanças podem ser desconfortáveis, mas se voltar a essas tendências de mudança na indústria de petróleo e gás pode levar o desempenho da operação a novos níveis de confiabilidade e lucratividade. Isso é exatamente o que a indústria de petróleo e gás está fazendo com todos os indicadores.

A Occidental Petroleum está firmando uma parceria com uma empresa canadense para constuir uma usina que vai capturar e queimar 500,000 toneladas métricas de CO₂ anualmente.Em Houston, Texas, mais de uma dezena de empresas estão colaborando para capturar e armazenar coletivamente 50 milhões de toneladas métricas de CO₂ anualmente até 2030 e 100 até 2040. Além disso, a China National Offshore Oil Corporation firmou um contrato com a Shell para  fornecer as primeiras importações da China de gás natural liquefeito (LNG) neutro em carbono.

A perspectiva de executivos de petróleo e gás é positiva para que suas empresas e a indústria persistam durante essas transições para empresas de energia mais diversificadas enquanto continuam a fornecer produtos essenciais que mantêm nosso jeito moderno de viver.

A Veolia Water Technologies & Solutions (Veolia) é uma das empresas no centro dessas transformações, desenvolvendo relacionamentos confiáveis com clientes de petróleo e gás para fornecer soluções que possam:

• Melhorar a confiabilidade dos ativos por meio de análise digital e gestão avançada de corrosão
• Aumentar a flexibilidade operacional para as opções de matéria-prima e para as melhorias de produtividade
• Desenhar sistemas de captura de carbono e tratamento de efluentes para cumprir com as demandas ambientais de hoje e do amanhã.
• Fornecer compostos químicos e tecnologias que podem ajudar a manter limpas as superfícies de calor enquanto também oferecem a flexiblidade de empregar várias oportunidades e matérias-primas renováveis em toda a refinaria.

Saiba mais sobre como a Veolia ajuda nossos clientes durante essas transições importantes.